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28 de agosto de 2009

Entre rotinas e mudanças

Não, isso não é uma miragem... o blog realmente está de cara nova, depois de uns 2 anos e meio no mesmo estilo né?! rs
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Parece meio bobo, mas essa simples mudança me fez pensar sobre algumas coisas: tudo muda numa determinada época da vida. Mudanças são imprescendíveis. Como sempre digo, sou meio suspeita para falar disso, aqueles que me tem add no orkut já deve ter visto naquele espaço perfil, na parte pessoal, que pergunta sobre o que não suporto... pois bem, entre minhas respostas lá está: 'rotinas extremas'. Por que o extremas?! Pelo simples fato de que muitas das vezes as rotinas são necessárias para se traçar uma linha na vida, mas eu defendo apenas as rotinas básicas como: estudar, trabalhar, essas coisas que precisamos para ter um caminho definido e não se perder completamente. Porém, nem tudo na vida precisa seguir uma rotina, o dia-a-dia não precisa ser recheado de coisas que se fazem repetidamente... gerando assim uma consequente decepção do ser humano em ver que a vida vai perdendo a graça, afinal não consegue fazer nada mais de diferente além daquilo que está pré-determinado. Definitivamente, isso é incompatível comigo e não me vejo encaixada nesse esquema de 'será que todo dia vai ser sempre assim?!"
Então, é nesse ponto que se encaixa as 'rotinas extremas'. No ponto de que quando você se entrega a elas acaba esquecendo quem você é, o que você quer e gosta, ou o que você deseja dessa vida. Bom, há quem prefira seguir um padrão na vida e encontre segurança desse modo. Eu também gosto de ter segurança, todos gostam, mas isso não significa que eu preciso me prender às rotinas e deixar de sonhar em alcançar objetivos maiores para minha vida. Como eu já disse, rotinas básicas são necessárias para este tipo de coisa de segurança e estabilidade... o negócio é não deixar elas se tornarem extremas ao ponto de te limitar. E, particularmente, eu gosto desse toque de mistério sobre quais os rumos que minha vida vai tomar, quais mudanças me aparecerão, ou até quem sabe... quantas vezes serei apresentada às rotinas para dizê-las que na minha vida elas são limitadas.
É bom mudar o rumo de vez em quando, deparar com novidades, arriscar, tentar, se sentir 'livre', seguir um fluxo diferente do qual você já se encontra. Mudanças causam medo de início em qualquer pessoa, porque quase sempre elas envolvem variadas coisas... mas isso faz parte, e no fundo isso é algo fascinante, porque um dia a gente pára, olha para trás e vê como as coisas podem evoluir a partir do momento que tomamos uma decisão ou fazemos uma escolha que a princípio parece simples, mas que lá na frente alcança uma proporção muito maior e inesperada.
Enfim, apesar do receio que elas causam, continuo a defender e ser favorável elas... porque cá entre nós: "A vida seria muito sem graça se tivéssemos que seguir a mesmice de sempre, ou então se desde sempre já soubéssemos o desenrolar da redação que compõe a nossa história... sem ter o privilégio de refletir a introdução, curtir o desenvolvimento, e aguardar com um toque de surpresa pela conclusão!"
Pois bem, rotinas cansam e se despedem de nós; mudanças fazem parte, acontecem, elas chegam e nos cumprimentam... com um ar de novidade, ou até um gás de renovação. E tudo se torna um grande ciclo no qual a mudança de hoje pode se transformar na rotina de amanhã! E assim tudo recomeça à espera de uma nova escolha, decisão ou quem sabe um post novo. Por quê não?!
Na verdade o post de hoje nem seria sobre isso, mas ele sofreu uma 'mudança' quando comecei a escrever. Como eu disse lá no início, o blog está de cara nova... chegou a vez dele sair da rotina e enfrentar uma mudança. =P
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"Talvez certas horas eu goste de aventuras, talvez outras eu goste de tranquilidade. Talvez seja isso... entre as rotinas e as mudanças, eu fico com o mistério e a garra para viver cada dia de um modo novo, ou se preciso igual."
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Richard, obrigada pela ajuda na mudança do blog. Tô aprendendo né?! huahua
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Ana Clara, não sei porquê mas lembrei de você enquanto escrevia! =)
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Elvino, obrigada por em junho ter me incentivado a voltar a escrever. (ñ sei se você sabe... rs)

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- Lilian F. Pires -

18 de agosto de 2009

Hoje acordei com uma sensação diferente... acho que com vontade de viver e ser quem sempre fui! Não quero me perder em meio aos desencontros e imprevistos da vida, mas prefiro olhar para eles com um brilho de otimismo nos olhos e um toque de coragem pulsando junto de mim.
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Então ela vai pegar uma mochila e um mp3, subir num ônibus e partir ao som de Luciana Mello cantando que "Hoje eu só quero que o dia termine bem...”
O destino ideal e escolhido é uma praia... entrar na água, lavar a alma, sentir o sol entrar em contato com a pele e depois caminhar de volta à areia com passos leves... sentar na areia ao entardecer, olhar para o mar, deixar a brisa encostar no rosto e bagunçar o cabelo, observar a simplicidade, analisar o tempo, refletir a vida e sorrir pelo simples fato de estar alí desfrutando de um momento sereno, tranqüilo e pacificador.
O sol vai se pôr, ela vai juntar suas coisas e ir para algum lugar a fim de descansar, tomar um banho, colocar um vestido leve que balance ao vento ao ponto de convida-la para dançar, arrumar o cabelo de modo que deixe transparecer um rosto angelical, e se deixar embalar ao som de músicas que combinem com o barulho das águas do mar.
A noite vai chegando, ela está pronta exterior e interiormente para caminhar em direção àquela mesma praia que agora a convida para um lual ao lado dos velhos amigos, e ali ficarão acompanhados de um luar, uma fogueira e um violão no qual saem sons dedilhados de forma leve e doce que atingem os corações de cada um e aranca sorrisos de satisfação, fazendo surgir mais uma vez um momento único... e um desejo de fazer o tempo parar por alguns segundos, minutos, horas ou até mais.
E assim aquele dia vai encerrar, ela vai dormir, no dia seguinte acordar se sentindo ‘livre’ e renovada, pegar seus indispensáveis acessórios (a mochila e mp3), entrar no ônibus, se acomodar, e seguir viagem ao som Jack Johnson: "Times like these..."

Bom... como não dizer que o dia terminou bem depois de times like these?!
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*Um jeito irreverente... é isso que ela gosta de ver refletindo no espelho!*
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P.S: Talvez a terceira pessoa seja na verdade a primeira pessoa... e nessas horas não adianta entender a gramática! ;)